Antonio José Augusto
Doutor em História Social (IFCS/UFRJ), Mestre em trompa pela Escola de Música da UFRJ e especializado no Royal Welsh College of Music and Drama, Grã-Bretanha. Iniciou seus estudos na Escola de Música da UFPA, indo a seguir para Universidade de Brasília, onde foi aluno do professor Bohumil Med, para depois, chegar a São Paulo, como aluno do professor Daniel Havens. Em 1986, bolsista do Conselho Britânico, viajou à Grã-Bretanha e, a convite do Mtº. Adrian Sheperd apresentou-se como solista da Welsh Chamber Orchestra no Georgian Bath Festival. De volta ao Brasil, Antonio assume a função de primeira trompa na OSB. É ali que, motivado pelo desejo de fazer música de câmera, funda com outros solistas o Art Metal Quinteto. Gravou o Cd Da Renascença ao Jazz (Velas), 1995, que o jornal O Estado de São Paulo considerou o melhor lançamento de música instrumental do ano . Em 1999, concebeu e fez a direção artística do projeto Música de Câmara Brasileira- Os Precursores, no Centro Cultural Banco do Brasil, apresentando concertos e recuperando obras inéditas.Fundou a Banda Anacleto de Medeiros, onde atua como regente. A Banda - junto com o Art Metal Quinteto -, lançou, em 2000, o Cd Sempre Anacleto, obtendo um enorme sucesso junto à crítica especializada. Atuou como solista junto às orquestras Sinfônica de Campinas, de Câmara de Brasília, da OSESP, Orquestra Petrobrás Sinfônica, Orquestra do SESI-Minas e, em diversas ocasiões, da Orquestra Sinfônica Brasileira - OSB. No ano de 2008, Antonio participou como convidado no Festival Internacional de Música de Câmera de Belém; na Mostra Internacional de Música de Olinda, e realizou o lançamento do CD do Art Metal Quinteto Dezenovevinteum, uma história para ouvir apresentando o resultado de sua pesquisa sobre a história da música brasileira para metais. Em 2009, foi aprovado em concurso público para o cargo de professor de música de câmara da Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro e realizou, com o Trio da Canção Brasileira, uma tournée pela América Central, que incluiu gravação para TV, masterclasses e concertos na Guatemala, Costa Rica e Panamá. Na Mostra Internacional de Música de Olinda de 2009, foi professor da Oficina de Metais e apresentou com o Art Metal Quinteto a estréia de sua versão para quinteto de metais da abertura da ópera O Vagabundo (1863), de Henrique Alves de Mesquita. Em março de 2010, Antonio Augusto concebeu e dirigiu o projeto A invenção de um Brasil musical o século XIX, no Centro Cultural Banco do Brasil, que incluía a realização de cinco concertos e um seminário completamente dedicado ao repertório nacional praticado naquele período. Realizou com o Art Metal Quinteto uma série de concertos pelo interior do Rio de Janeiro, com patrocínio do SESI/RJ e foi agraciado com o Prêmio Funarte de Circulação de Música Erudita, para a realização de sete concertos nas regiões sul e centro-oeste com o Trio da Canção Brasileira. Também foi agraciado com o Prêmio Funarte de Edição Crítica de Música, o que viabilizou a a publicação de sua tese de doutorado A questão Cavalier: musica e sociedade no Império e na República do Brasil , em novembro de 2011. Durante a temporada de 2011, Antonio Augusto realizou concertos com o Ágapa Trio durante o Festival de Inverno do SESC; com o Art Metal Quinteto na Bienal de Música Contemporânea e no Festival Villa-Lobos, no qual foi coordenador pedagógico do núcleo de formação em música de câmara e pela quinto ano consecutivo foi professor da Mostra Internacional de Música de Olinda de 2011. Em janeiro de 2012, estreou o projeto Eternos Modernos , um ciclo de seis concertos concebido para o Centro Cultural Banco do Brasil RJ, sobre a busca da modernidade e a produção da música de concerto no Brasil em diferentes temporalidades. No mesmo ano foi premiado com o Fundo de Amparo a Música da prefeitura do Rio de Janeiro para a realização de gravação e escrita de um livro sobre a obra de Henrique Alves de Mesquita.